Senador quer propor nova CPI para apurar suposto esquema de corrupção envolvendo Jair Bolsonaro - AMAZON NEWS NO AR

Senador quer propor nova CPI para apurar suposto esquema de corrupção envolvendo Jair Bolsonaro

 

Agência Brasil


O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou, nesta segunda-feira (5), à coluna da jornalista Juliana Dal Piva do site UOL,  que irá protocolar pedido para instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI),  com o objetivo de apurar as denúncias de suposto esquema de rachadinha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido quando ele era deputado federal, os supostos crimes teriam ocorrido entre 1991 e 218. O presidente nega as acusações. 

As gravações publicadas pela jornalista Juliana Dal Piva, mostram Andréa Siqueira Valle, ex-cunhada de Bolsonaro, falando sobre o repasse ilícito de valores no gabinete de Jair Bolsonaro.

Alessandro Vieira defende a instauração de uma CPI para investigar as denúncias. O senador avaliou as acusações que vieram à luz nesta segunda-feira, como “gravíssimas” e cobrou “apuração imediata”.

“Os fatos são gravíssimos e exigem apuração. O Senado tem legitimidade e estatura para fazer essa investigação, mesmo em um momento tão difícil da nossa história. Ninguém está acima da lei. Os fatos narrados são graves e exigem apuração imediata”, defendeu.

 

Os áudios

 

Em uma das gravações, Andrea Siqueira Valle afirmou que Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor. 

"O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: 'Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo'. 

Em uma outra gravação, a ex-cunhada de Jair Bolsonaro diz que um coronel da reserva do Exército, ex-colega do presidente na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), atuou no recolhimento de salários dela.

no período em que constava como assessora do antigo gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). 

O advogado Frederick Wassef, foi procurado pela colunista do UOL, e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro jamais cometeu tais ilegalidades.


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