Prosamim realiza resgate da fauna silvestre em área de intervenção no Igarapé Mestre Chico

Técnicos ambientais e biólogos do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) estão realizando o resgate dos animais de uma área de intervenção do programa localizada no leito do igarapé Mestre Chico, entre as avenidas Leonardo Malcher e Parintins, no bairro Praça 14, zona sul de Manaus.

O Prosamim está realizando uma intervenção nessa área e já retirou cerca de 170 famílias que viviam no local.

As obras do programa no leito do igarapé irão contemplar a construção de mais de 3.000 m² de calçadas; drenagem profunda e superficial; urbanização da área com praças e academias ao ar livre; quadras multiuso; playground equipados com escorregadores; balanços e iluminação de LED.

Os serviços de captura, coleta e transporte de fauna silvestre realizados nas intervenções do Prosamim estão amparados pela Legislação Ambiental Brasileira e inseridos na Política Operacional (OP-703) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) do Sistema de Gestão Socioambiental (SGSA). A política ambiental utilizada pelo programa preconiza uma série de procedimentos de gestão ambiental e monitoramento das atividades do programa.

Os animais resgatados são devolvidos ao seu habitat natural e, caso algum esteja doente, machucado ou com condições anormais aparentes, passam pelo devido tratamento veterinário antes de serem soltos.

O subcoordenador do setor ambiental da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão responsável pela execução, fiscalização e acompanhamento das obras do Prosamim, o engenheiro florestal, Otacílio Junior, afirma que o programa segue uma série de planos preconizados pelo setor ambiental, em cumprimento ao SGSA.

“No Sistema de Gestão Socioambiental existem planos de resgate de fauna silvestre, de controle ambiental das obras e serviços, plano de arborização urbana, controle de animais peçonhentos, assim como pragas urbanas e vetores de doenças, entre outros planos de controle”.

Política ambiental – O coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, destaca que políticas ambientais seguidas pelo Prosamim visam os menores impactos ambientais possíveis.

“Todas as obras e procedimentos ambientais, como os serviços de corte da vegetação e o resgate da fauna realizados pelo Prosamim, são autorizados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam). Os biólogos que atuam no resgate da fauna utilizam caixas de contenção, sacos de pano, ganchos para ofídios, luvas de raspa e cordas”.

Proteção – O trabalho executado pelas equipes do Prosamim vem seguindo as regras e medidas de prevenção de combate ao Covid-19. As equipes trabalham de forma escalonada e com equipamentos de proteção individual (EPI).

FOTOS: Tiago Corrêa/UGPE