Ministro da Saúde assumiu a pasta nesta sexta-feira, após demissão de Mandetta na véspera
BRASÍLIA — Sob aplausos, Luiz Henrique Mandetta acabara de fazer seu discurso de despedida , em tom emocional, no palco montado no Salão Oeste do Palácio do Planalto, na cerimônia de posse de seu sucessor no Ministério da Saúde , Nelson Teich . Dirigiu-se ao presidente Jair Bolsonaro e propôs um cumprimento. Os dois tocaram os cotovelos e riram, no momento de maior descontração da solenidade. O gesto, porém, foi um raro momento na cerimônia em que as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o distanciamento social foram observadas.
A rotina no Planalto foi alterada desde que a pandemia do novo coronavírus se impôs no país. Eventos com a presença de convidados não ocorriam por causa das precauções com a doença. Ontem, no entanto, aproximadamente 50 pessoas estavam na plateia em cadeiras espaçadas. Nenhum dos ministros usava máscaras para se proteger. Ao fim da cerimônia, houve aglomeração, principalmente nos cumprimentos a Teich e Bolsonaro.
Na véspera, Mandetta também escorregou na postura. Como revelou o colunista Lauro Jardim, ele chegou a fazer um dueto com uma servidora, cantando o samba “O que é, o que é”, de Gonzaguinha. A música não foi problema, mas o encontro, todos sem máscaras, e os abraços contrariam as próprias recomendações do ministério que acabara de deixar.
Fonte: O globo
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