Rio Negro atingiu hoje 29m77cm, Faltam 20 centímetros para alcançar a cheia recorde de 2012, que teve cota de 29,97m - AMAZON NEWS NO AR

Rio Negro atingiu hoje 29m77cm, Faltam 20 centímetros para alcançar a cheia recorde de 2012, que teve cota de 29,97m

O nível das águas do Rio Negro subiu mais três centímetros de terça (81) para quarta-feira (19) e atingiu a marca de 29 metros e 77 centímetros, igualando a segunda maior cheia que foi registrada em 2009. Para bater o recorde de 2012, quando a cota atingiu 29,97 centímetros faltam apenas 20 centímetros. O nível das águas do rio Negro continuam subindo durante todo o mês de junho, o que indica que este ano a cota pode ultrapassar 30 metros e 30 centímetros, como preveem os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).


Segundo a Defesa Civil do Amazonas, mais de 400 mil pessoas em todo o Estado já foram atingidas pela cheia deste ano. Dos 62 municípios do estado, 52 registram prejuízos com o avanço das águas.

Em Manaus, a prefeitura anunciou que utilizará sacos com areia para erguer barricadas ao longo da Avenida Eduardo Ribeiro, no centro, a fim de conter o avanço das águas. Pontes e passarelas provisórias continuam surgindo por toda a cidade, como forma de preservar a movimentação das pessoas. No dia 6, a prefeitura decretou situação de emergência na cidade por 90 dias.

Segundo o Serviço Geológico do Brasil, em praticamente todas as bacias, os níveis dos rios encontram-se altos para esta época do ano. Na Bacia do Amazonas, por exemplo, o volume de água deve continuar aumentando por força das chuvas que atingem a Região Norte. Mesma situação é verificada na Bacia do Rio Negro.

As chuvas acima dos padrões climatológicos para o sul de Roraima e para o norte e o noroeste do Amazonas, afetaram o comportamento das bacias dos rios Negro, Japurá e Içá, bem como o curso do Amazonas e a calha do Solimões, em razão dos efeitos do fenômeno climático conhecido como La Niña, durante o qual a temperatura das águas do Oceano Pacífico caem, causando mudanças nos padrões de chuvas, conforme explicam especialistas do CPRM.

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