Risco de morrer por Covid-19 no Amazonas é menor e letalidade da doença cai a 6,85% - AMAZON NEWS NO AR

Risco de morrer por Covid-19 no Amazonas é menor e letalidade da doença cai a 6,85%

 Após um mês da maior taxa de letalidade média registrada no Amazonas, o percentual de pacientes de Covid-19 que morreram pela doença começa a cair. Dados do Atlas ODS Amazonas mostram que no dia 19 de abril o estado teve uma letalidade de 8,9% e nesta segunda-feira, 18, a marca caiu para o menor índice deste período, 6,85%. O levantamento faz parte do Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) e os números correspondem aos da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde).


No gráfico, é possível observar que neste intervalo de tempo, após o pico da letalidade, as variações dos percentuais permaneceram sem muitas variações bruscas entre cada dia monitorado.
á no dia 11 de maio (letalidade de 8,01%), a curva começou a cair de forma mais perceptível, com uma leve subida na sexta-feira, 15, (letalidade de 7,24%). Desde esse dia, o percentual começou a decrescer novamente e não subiu até o momento.  
No dia 19, quando foi calculado o maior percentual de letalidade o estado possuía 182 mortes acumuladas com 21 novos óbitos naquela data. Nesta segunda-feira, 18, foram computados 1.433 óbitos acumulados e 20 novas mortes.
Segundo o estudo, o percentual de letalidade considera o número de pessoas com a doença e entre estas as que não resistiram e morreram. Em alguns dias, a FVS divulgou mais mortes pela doença do que as apresentadas no dia 19, porém, o número de recuperados foi maior. Por isso, mesmo com mais vítimas fatais, estes dias ficaram com um percentual de letalidade menor.
Cautela
Apesar dos bons resultados, a população ainda deve permanecer em alerta. A FVS orienta que as regras de isolamento social sejam obedecidas para que a desaceleração nos casos de Covid-19 resulte em uma redução significativa e evite uma segunda onda da pandemia no estado.
Outro fator considerado pela Fundação é a velocidade com que o vírus está se espalhando no interior, que no boletim desta segunda-feira, 18, teve um aumento na proporção de casos em relação à capital e na taxa de letalidade.

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