Localizar vítimas de acidentes aquáticos é a especialidade do Pelotão Fluvial do Corpo de Bombeiros do Amazonas. Composto por 16 bombeiros mergulhadores, o pelotão de elite atendeu 106 ocorrências de resgate de pessoas em rios e igarapés do Estado, ano passado. Mais de 60% dos casos foram registrados em Manaus.
Segundo o comandante do Pelotão Fluvial, o subtenente José Fernando Liberato, os mergulhadores só podem atuar em conjunto, em uma quantidade mínima de quatro bombeiros. Por isso, quando há ocorrências no interior, efetivo da capital é encaminhado para apoio. Além de Manaus, há bombeiros mergulhadores em Parintins, Manacapuru e Presidente Figueiredo.
No ano passado, o governador Wilson Lima entregou novos equipamentos ao Corpo de Bombeiros. Para o pelotão fluvial foram destinadas 100 unidades de lastros, 50 coletes salva-vidas, 40 nadadeiras, 30 válvulas de 1º e 2º estágio, 20 coletes equilibradores, 15 cilindros tipo S80, dez facas de mergulho, dez lanternas de mergulho, oito consoles triplos para mergulho compostos por manômetro, profundidade e bússola, e três compreensões de alta pressão.
O treinamento para formação de um mergulhador ocorre fora do Amazonas. Uma seleção é realizada, e os classificados são encaminhados para o treinamento de pouco mais de um mês. Segundo Liberato, o curso é rigoroso, e muitos profissionais desistem antes de concluí-lo.
“Nesses 45 dias são feitas várias provas em que, muitas vezes, o militar vai sendo eliminado. Toda semana ocorre uma prova, alguns vão adiante e outros, não. De 50 mergulhadores que entram no curso, geralmente, formam-se seis ou sete profissionais”, destacou Liberato.
FOTOS: Divulgação/SSP-AM
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