A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou 217.241 mil atendimentos de saúde nas unidades prisionais masculinas e femininas durante o ano de 2019, representando um aumento de 9% em relação a 2018, quando foram assistidos 198.937 mil apenados.
Os atendimentos foram realizados pela Coordenação de Saúde do Sistema Prisional da Seap (CSSPAM) em parceria com as empresas de cogestão Umanizzare Gestão Prisional, Reviver Administração Prisional Privada e Embrasil Serviços, com foco na garantia da saúde e fortalecimento de ações que auxiliam no processo de ressocialização das Pessoas Privadas de Liberdade (PPL’s).
Dentre as ações registradas na somatória estão os atendimentos médicos, psiquiátricos, psicológicos, odontológicos, de enfermagem, palestras e mutirões de saúde.
Segundo a coordenadora de Saúde do Sistema Penitenciário, Alyne Botelho, o ano de 2019 foi de muitas realizações. “O objetivo da Coordenadoria de Saúde é garantir os direitos à assistência integral às pessoas privadas de liberdade e promover a saúde e o bem-estar por meio de ações e mutirões”, destacou.
Atendimentos de saúde em números - Os números mostram o crescimento em todos os atendimentos e ações. Em 2019, foram registrados 13.966 atendimentos clínicos contra 12.896 mil em 2018.
Na área de enfermagem, 41.381 internos receberam assistência nos últimos 12 meses, enquanto que em 2018 foram realizados 34.922 mil atendimentos.
Os 3.581 mil atendimentos psiquiátricos de 2019 também superaram os 2.542 de 2018. As consultas odontológicas subiram de 12.945 (2018) para 16.876 (2019).
Já os serviços psicológicos saltaram de 10.431 mil (2018) para 13.818 mil em 2019. Ao longo do último ano, os internos participaram de 5.060 palestras relacionadas a diversos temas ligados à saúde, como câncer do colo uterino, prevenção ao suicídio, tuberculose, H1N1 e outros.
Além disso, os mutirões de saúde alcançaram 14.942 apenados em 2019 contra 1.764 no ano anterior.
Parcerias - Outra grande conquista se deu pela união de esforços entre a Seap e diferentes profissionais e instituições, como a realização do projeto de autocoleta como método de rastreio do HPV em mulheres privadas de liberdade, realizado em convênio com a médica mastologista Hilka Espírito Santo, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) e a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), que atendeu a 268 detentas do sistema prisional; e a campanha de vacinação contra o H1N1, que vacinou 3.064 mil detentos.
FOTOS: Divulgação
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