A Petrobras informou que registrou lucro líquido
de R$ 18,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, um recorde histórico. Nota
divulgada pela estatal informa que o resultado representa aumento de 368% em
relação ao lucro líquido do primeiro trimestre do ano (R$ 4 bilhões) e 87% na
comparação com o segundo trimestre de 2018 (R$ 10,1 bilhões).
A principal explicação para o lucro foi a
conclusão da venda de 90% da participação da Petrobras na Transportadora
Associada de Gás S.A.(TAG), no valor de R$ 33,5 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões
foram usados para liquidar dívida da transportadora com o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Também contribuíram para o
resultado o aumento do preço internacional do petróleo e a valorização do dólar
frente ao real.
O Ebitda ajustado - lucros antes
de juros, impostos, depreciação e amortização - ficou em R$ 32,7 bilhões no
trimestre, um aumento de 19% em relação ao primeiro trimestre. O resultado foi
impactado pelos preços mais elevados do petróleo, o maior volume de venda de
diesel e o incremento nas margens da gasolina, nafta e gás natural.
Dívida líquida
O fluxo de caixa livre foi positivo pelo 17º
trimestre consecutivo, somando R$ 11,3 bilhões. Já a dívida líquida manteve sua
trajetória de queda em US$ 83,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma
redução de 12% em relação ao trimestre anterior.
Os investimentos somaram US$ 2,6 bilhões,
sendo 82% em atividades de exploração e produção. “Apresentamos um bom
resultado financeiro no segundo trimestre, beneficiado principalmente pela
venda da TAG, com lucro líquido alcançando um recorde histórico de R$ 19
bilhões. Continuaremos nossa trajetória de geração de valor, com foco nos
ativos de maior retorno, como o pré-sal, e busca incessante para redução de
custos”, disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, através da
nota.
Segundo a Petrobras, a produção de petróleo e
gás natural da empresa alcançou 2,63 milhões de barris de óleo equivalente por
dia no segundo trimestre, um aumento de 3,8% em relação ao primeiro trimestre
deste ano. Somente nos campos do pré-sal, a produção cresceu 12,7%, com 1,17
milhão de barris de petróleo por dia.
Fonte:
Agência Brasil
Foto:
Fernando Frazão
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Brasil