O técnico
do Santos, Jorge
Sampaoli, quer que a diretoria negocie um dos seis estrangeiros à disposição do
elenco: Aguilar, Cueva, Derlis, Sánchez, Soteldo ou Uribe.
O
problema é o limite de cinco gringos relacionados por partida. No último
domingo, contra o Avaí, Cueva ficou fora. Para o jogo diante do Avaí, novamente
no domingo na Vila, ainda não há definição.
“É
complexo. Cueva está bem e temos que escolher. Quem fica fora se deteriora
lamentavelmente. Comuniquei ao clube que não é o ideal ter tantos estrangeiros.
Um vai piorar, então é melhor que não esteja”, disse Sampaoli, em entrevista
coletiva.
Sampaoli mantém o mistério na escalação e não
confirma o esquema com dois ou três zagueiros. A definição ocorrerá nos
treinamentos desta sexta e sábado antes da partida às 11h, pela 13ª rodada do
Campeonato Brasileiro.
“Jogar com três centrais breca mais a
transição. Vamos conviver com isso.
Lucas Veríssimo soluciona muito na transição.
Com dois, colocamos cinco. Com três, volante mais de jogo. Estamos estudando as
variações, não vou avisar o rival, mas queremos neutralizar a transição do
Goiás, que pode nos dar de cabeça como foi em alguns momentos no Avaí.
Empataram em um lapso e o jogo se complicou. Temos que ver o time preparado
para transições. Pode ser 2-3-5 ou 3-2-5 de acordo com o rival”, explicou.
“Testaremos formações com Uribe, Derlis ou com
dois. Me baseio nos treinos e às vezes mudo pelo desempenho nos treinos e
relação com os companheiros.
Uribe não encontrou os relacionamentos com
extremos e volantes. Isso leva tempo. A cada vez com um jogador novo, mesmo de
capacidade, é importante ver no sistema. Como pressionar e defender. É um todo.
Alguns ainda não fazem o suficiente para o todo. E o treinador escolhe outros.
Decisão do treinador pode ser diferente da torcida, mas técnico sabe. Torcida
precisa confiar no técnico, sem gerar tanta pressão. Pode ser uma falta de
respeito ao comando técnico”, concluiu.
Fonte: Gazeta Esportiva
Foto: Ivan Storti
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