O percentual
de famílias endividadas no país cresceu de 64% em junho para 64,1% em julho
deste ano. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor
(Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),
é a sétima alta consecutiva do indicador.
O percentual
de endividados, ou seja, de pessoas que têm dívidas em atraso ou não, também
cresceu na comparação com julho do ano passado, quando a proporção era de 59,6%
das famílias. Nesse tipo de comparação, é a sexta alta consecutiva.
A pesquisa
também mostrou que houve aumento no número de inadimplentes, que são os que têm
contas ou dívidas em atraso: de 23,6% em junho para 23,9% em julho deste ano.
Houve alta ainda na comparação com julho de 2018 (23,7%).
Já aqueles
que não terão condições de pagar suas contas em atraso somaram 9,6% em julho
deste ano, acima dos 9,5% de junho deste ano e dos 9,4% de julho do ano
passado.
Entre as
famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 64
dias em julho deste ano, superior aos 62,9 dias de julho de 2018. O tempo médio
de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de sete meses,
sendo que 32% delas estão comprometidas com dívidas por mais de um ano, de
acordo com a CNC.
Fonte:
Agência Brasil
Foto:
Divulgação