O volante Gabriel atuou em apenas um jogo do
Corinthians até a parada para a Copa América, passou dois meses em recuperação
de lesão e parecia destinado a apenas ajudar o clube em situações pontuais em
2019, mas a trajetória mudou completamente nesta semana. Depois de jogar metade
dos amistosos e entrar contra o CSA, ele iniciou no último domingo uma
sequência de sete jogos em 22 dias pelo Alvinegro.
Com a lesão de Ralf, titular da posição que
vai ficar até um mês parado por causa de um problema muscular na coxa direita,
ele é a única opção de volante marcador para a sequência que começou contra o
Flamengo, no domingo, e vai até o embate diante do Internacional, no dia 11 de
agosto, em Porto Alegre.
No meio dos dois duelos, o Alvinegro encara
dois jogos pela Copa Sul-Americana, contra o Montevideo Wanderers, pelas
oitavas de final do torneio, e três duelos no Campeonato Brasileiro, contra o
Fortaleza, o Palmeiras e o Goiás, em duelo adiado da sétima rodada do torneio.
“Eu me senti bem, fisicamente muito bem. Até
comentei com os preparadores que se me deixassem eu estaria jogando até agora,
porque me senti bem”, disse o camisa 5, que se vê em plena condição de encarar
a série incomum de jogos para a sua temporada de 2019.
“A gente tem que estar preparado para todas as
situações. É lógico que eu não queria que viesse a lesão do Ralf, mas faz parte
do nosso meio, nós somos atletas e estamos sujeitos a isso”, avaliou o jogador,
bancado pelo técnico Fábio Carille no setor na ausência do companheiro.
“A gente está equilibrando demais o grupo,
tira o Ralf, põe o Gabriel e vai bem. Tem tempo para isso, tempo para o Gabriel
jogar, aí a gente pensa o que é melhor para o Corinthians”, concluiu o
treinador.
Fonte: Gazeta
Esportiva
Foto: Luis
Moura
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Esportes