Na manhã desta segunda-feira, uma imagem entristecedora circulou nas redes sociais, que dão a exata noção de como é a responsabilidade da gestão pública municipal com o patrimônio e com os recursos públicos. O barco Gênesis, que por muitos e muitos anos serviu ao interior do município, realizando caravanas da Saúde, foi à pique, pois não suportou a falta de cuidados, manutenção e atenção e amanheceu naufragado, mesmo ancorado no porto flutuante Raimundo Alves.
O barco que foi adquirido no mandato do ex-prefeito Iran Lima, para o programa Saúde Sobre as Águas, já havia sido descartado pela atual administração, justificando a chegada de uma Unidade Básica de Saúde Fluvial. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o Gênesis será ofertado em leilão.
O Gênesis atendia milhares de pessoas com Saúde, Educação e Assistência Social.
Tentamos contato com o secretário municipal de Saúde, Manuel Barbosa, para que se posicionasse a respeito do assunto, no entanto o mesmo passou a palavra para o subsecretário de Saúde Rural, Andrey Lima, que ressaltou o fato de o barco ser substituído pela UBS Fluvial, que já está quase pronta em Manaus, complemetando que o Gênesis iria à leilão, por não ter mais uso para a SEMSA. Andrey disse que depois do ocorrido, ainda vai analisar as possibilidade do leilão ainda ser realizado.
Não é de hoje o descaso com a embarcação, inclusive com informações de substração de materiais de dentro do barco, depois que correu a notícia de que ele seria leiloado.
O prefeito José Maria chegou a realizar ações no interior do município, no Gênesis, percorrendo várias comunidades rurais, levando atendimento de Saúde, Educação e Assistência Social.
Segundo informações, o barco naufragou pela falta de interesse dos gestores públicos, em conjunto, que não deram importância para os constantes avisos de fissura no casco, que poderia, com o tempo, aumentarem e chegar à uma situação irremediável, como chegou.
O desfecho indigno do Gênesis é o mesmo que aconteceu com o caminhão coletor de lixo e com o caminhão frigorífico, veículos deixados por gestões anteriores, que foram sucateados, esquecidos e sumidos do patrimônio municipal.
Qualquer semelhança da situação do Gênesis, com a realidade administrativa de Boca do Acre, não será mera coincidência.
Escrito por Agostinho Alves
Via - Jornal Opinião
O barco que foi adquirido no mandato do ex-prefeito Iran Lima, para o programa Saúde Sobre as Águas, já havia sido descartado pela atual administração, justificando a chegada de uma Unidade Básica de Saúde Fluvial. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o Gênesis será ofertado em leilão.
O Gênesis atendia milhares de pessoas com Saúde, Educação e Assistência Social.
Tentamos contato com o secretário municipal de Saúde, Manuel Barbosa, para que se posicionasse a respeito do assunto, no entanto o mesmo passou a palavra para o subsecretário de Saúde Rural, Andrey Lima, que ressaltou o fato de o barco ser substituído pela UBS Fluvial, que já está quase pronta em Manaus, complemetando que o Gênesis iria à leilão, por não ter mais uso para a SEMSA. Andrey disse que depois do ocorrido, ainda vai analisar as possibilidade do leilão ainda ser realizado.
Não é de hoje o descaso com a embarcação, inclusive com informações de substração de materiais de dentro do barco, depois que correu a notícia de que ele seria leiloado.
O prefeito José Maria chegou a realizar ações no interior do município, no Gênesis, percorrendo várias comunidades rurais, levando atendimento de Saúde, Educação e Assistência Social.
Segundo informações, o barco naufragou pela falta de interesse dos gestores públicos, em conjunto, que não deram importância para os constantes avisos de fissura no casco, que poderia, com o tempo, aumentarem e chegar à uma situação irremediável, como chegou.
O desfecho indigno do Gênesis é o mesmo que aconteceu com o caminhão coletor de lixo e com o caminhão frigorífico, veículos deixados por gestões anteriores, que foram sucateados, esquecidos e sumidos do patrimônio municipal.
Qualquer semelhança da situação do Gênesis, com a realidade administrativa de Boca do Acre, não será mera coincidência.
Escrito por Agostinho Alves
Via - Jornal Opinião
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Cidades