Mulher é presa pela 2ª vez por dar golpe em ao menos cem 'Homens'
Uma mulher de 31 anos, conhecida como "Loba do Tinder", foi presa pela segunda vez nesta quarta-feira (10) por policiais civis de Campinas, no interior paulista.
Patricia Coutinho Pereira é suspeita de aplicar golpes em ao menos cem vítimas de todo o Brasil após conhecê-las em aplicativos de relacionamento. Entre as vítimas está um delegado da Polícia Federal.
Ela costumava exibir fotos sensuais para atrair interessados em um romance. Antes de dar o golpe, ela cercava a vítima. Queria saber tudo e, investigava a vida de homens ou mulheres dispostos a se envolver com ela. Depois que a vítima já estava envolvida, ela produzia fotos e vídeos que provavam o envolvimento, e depois pedia dinheiro para expor o relacionamento nas redes sociais.
Patrícia é procurada pela polícia do Distrito Federal, e investigada desde 2017 por crimes de estelionato, difamação e extorsão, por usar o aplicativo de relacionamento para aplicar golpes.
A polícia chegou até a mulher durante outra investigação de estelionato, de acordo com o delegado Sandro Jonasson, titular do 11º DP de Campinas, que coordenou a prisão. Eles investigavam a venda ilegal de terrenos quando souberam da existência da estelionatária.
As vítimas de Patrícia não são só do interior de São Paulo, mas estão espalhadas também por Minas Gerais e pelo Distrito Federal.
Patricia já havia sido presa em 2018 no distrito federal depois de cometer os mesmos crimes. Na época, chegou a ficar seis meses na prisão, mas ganhou direito de cumprir a pena no regime semiaberto.
Em de comparecer à Justiça durante a pena, simplesmente fugiu, deixando a capital federal. Desde entao, passou a viajar pelo Brasil e aplicar os mesmos golpes em vários estados.
Um homem que procurou a polícia para denunciá-la disse que Patricia fazia ameaças de tornar público o relacionamento extra-conjugal, divulgando um vídeo de uma relação sexual. Com medo da atitude da mulher, a vítima disse ter transferido para a criminosa cerca de R$ 50 mil.
As investigacoes apontaram ainda que a "Loba" pesquisou os parentes da vítima e descobriu que havia pessoas doentes em casa. “Ela sabia que a esposa da vítima tinha problemas cardíacos e que não poderia nunca ter ciência do fato envolvendo o seu marido”, conta o delegado. Patrícia não tinha medo de ser descoberta.
As investigações mostraram ainda que para pressionar as vítimas, ela mandava mensagens exigindo dinheiro. Varias conversas dela com os parceiros e as parceiras foram anexadas ao processo. Em uma das mensagens, exige uma quantia de R$ 7.500.
Patrícia ainda usava outra maneira pra tirar dinheiro das vitimas. Em uma das histórias que ela costumava contar, se dizia empresária do ramo de beleza. Para enganar o parceiro ou a parceira, falava que precisava de dinheiro com urgência para quitar dívidas. Ainda dizia que naquele momento não tinha dinheiro porque estava investido ou aplicado, e não podia retirar a quantia pra não perder a aplicação. Sensibilizada com a história, a vitima emprestava e ficava sem o dinheiro.
O dinheiro tomado das vítimas teria sido usado em viagens para vários paises. A "loba" constantemente postava nas redes sociais fotos dessas viagens. Em uma delas, ela dizia estar em Nova York, nos Estados Unidos.
Patrícia é procurada pela polícia do Distrito Federal, e investigada desde 2017 por crimes de estelionato, difamação e extorsão, por usar o aplicativo de relacionamento para aplicar golpes.
A polícia chegou até a mulher durante outra investigação de estelionato, de acordo com o delegado Sandro Jonasson, titular do 11º DP de Campinas, que coordenou a prisão. Eles investigavam a venda ilegal de terrenos quando souberam da existência da estelionatária.
As vítimas de Patrícia não são só do interior de São Paulo, mas estão espalhadas também por Minas Gerais e pelo Distrito Federal.
Patricia já havia sido presa em 2018 no distrito federal depois de cometer os mesmos crimes. Na época, chegou a ficar seis meses na prisão, mas ganhou direito de cumprir a pena no regime semiaberto.
Em de comparecer à Justiça durante a pena, simplesmente fugiu, deixando a capital federal. Desde entao, passou a viajar pelo Brasil e aplicar os mesmos golpes em vários estados.
Um homem que procurou a polícia para denunciá-la disse que Patricia fazia ameaças de tornar público o relacionamento extra-conjugal, divulgando um vídeo de uma relação sexual. Com medo da atitude da mulher, a vítima disse ter transferido para a criminosa cerca de R$ 50 mil.
As investigacoes apontaram ainda que a "Loba" pesquisou os parentes da vítima e descobriu que havia pessoas doentes em casa. “Ela sabia que a esposa da vítima tinha problemas cardíacos e que não poderia nunca ter ciência do fato envolvendo o seu marido”, conta o delegado. Patrícia não tinha medo de ser descoberta.
As investigações mostraram ainda que para pressionar as vítimas, ela mandava mensagens exigindo dinheiro. Varias conversas dela com os parceiros e as parceiras foram anexadas ao processo. Em uma das mensagens, exige uma quantia de R$ 7.500.
Patrícia ainda usava outra maneira pra tirar dinheiro das vitimas. Em uma das histórias que ela costumava contar, se dizia empresária do ramo de beleza. Para enganar o parceiro ou a parceira, falava que precisava de dinheiro com urgência para quitar dívidas. Ainda dizia que naquele momento não tinha dinheiro porque estava investido ou aplicado, e não podia retirar a quantia pra não perder a aplicação. Sensibilizada com a história, a vitima emprestava e ficava sem o dinheiro.
O dinheiro tomado das vítimas teria sido usado em viagens para vários paises. A "loba" constantemente postava nas redes sociais fotos dessas viagens. Em uma delas, ela dizia estar em Nova York, nos Estados Unidos.
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