“Essa troca é muito bem vista internacionalmente, porque o mercado cresce com isso e movimenta a cadeia produtiva da ópera, uma das maiores que tem dentro das manifestações artísticas”, comenta o secretário. “Temos a intenção que ‘Peter Grimes’ circule e saia do Brasil, mas são decisões que vem depois que a produção está pronta. Já a ópera da Colômbia vamos trazer semipronta, para construir os cenários aqui”.
“A OLA é um grande mercado de troca, que, a cada reunião, coloca na mesa o que cada teatro tem, e o reconhecimento à qualidade do que é apresentado no Festival Amazonas de Ópera é um indício da maturidade que chegamos ao entrar no mercado internacional”, afirma o secretário. “O estado começa a receber pelo que é produzido aqui com a cultura como produto de exportação”.
“Começamos a trajetória com esse passo a mais no festival, de exportar produções e entrar no mercado internacional já num nível de competir, e isso nos consolida na liderança. Agora, precisamos transformar isso em renda para o estado”, comenta a produtora executiva.
“Nos nossos encontros de economia criativa da OLA, conseguimos colocar a ópera em pauta, e outros estados têm nos procurado para fechar parcerias, é a opera tomando fôlego. Desta forma, podemos valorizar nossos profissionais, formar mão de obra em outros lugares e levantar essa indústria no Brasil”.
FOTOS: Michael Dantas/Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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