Produtores dos ramais Brasileirinho e do Puraquequara, zona rural de Manaus, terão prioridade na décima feira que a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), do Governo do Amazonas, implantará em Manaus, no Shopping UAI São José, zona leste da cidade. O anúncio foi feito em encontro do vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, com comunidades no ramal Brasileirinho, neste domingo (26/01). Ele esteve acompanhado de secretários e das deputadas estaduais Alessandra Campelo e Joana Darc.
Essa é a segunda comunidade rural visitada pelo vice-governador, de uma série de visitas que ele fará ao longo do mandato. “É um resgate, um retorno que estou fazendo. Conheço essas famílias, que são milhares, há muitos anos, como defensor público em causas sobre direitos básicos. Estar no Executivo é parte dessa missão, de defender os que mais precisam. E no governo Wilson Lima isso é prioridade, podemos realizar”, destacou Carlos Almeida.
O presidente comunitário da localidade Uberê, Roni Silva, destacou que ter o governo indo às comunidades rurais é algo inédito e que manter a trafegabilidade dos ramais, com apoio na produção e comercialização, vai proporcionar o avanço da agricultura na região. “Sem ter como escoar o que produzimos, os produtos estragam. Esse apoio vai ser fundamental para todos nós, que costumamos ser esquecidos pelo poder público”.
Flávio Antony Filho também divulgou outros programas do governo que apoiam a agricultura familiar, como o da merenda escolar e o Balcão de Agronegócios, que intermedeia a produção no comércio local. Em 2019, o Balcão de Agronegócios movimentou 2.171 toneladas de produtos, o equivalente a R$ 4,9 milhões aos produtores. Como destacou o secretário da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, é prioridade do Estado investir no cinturão verde do entorno de Manaus.
Cidadania - A secretária de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Caroline Braz, também adiantou que as comunidades do Brasileirinho receberão ação do “PAC em Movimento” para a emissão de documentos, como carteira de identidade. “Documentação é cidadania. Sem identificação, tudo fica mais difícil. Por exemplo: sabemos que a falta de identidade de crianças afeta a merenda escolar. Vamos trazer a ação e atender quem precisa”.
A deputada Alessandra Campelo lembrou que um trabalho de valorizar da agricultura familiar, eliminando a figura do atravessador na venda ao consumidor, foi iniciada anos atrás, mas foi abandonado.
“O atual governo resgatou esse trabalho e o ampliou. E esse tipo de atitude, de atender a população, eu sempre apoiarei”. Joana Darc disse que a preocupação do governo com as comunidades faz a diferença. “Sobretudo por ir até as pessoas, para ouvir e buscar soluções, e esse tipo de postura sempre terá meu empenho”.
FOTOS: Tácio Melo/Secom
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