Artista enfrentava um câncer no pâncreas;
Entre suas principais novelas estavam 'Estupido Cupido' (1976) e 'Roque
Santeiro' (1985)
Morreu na noite desta segunda-feira, 12, aos
69 anos, o ator João Carlos Barroso. A notícia foi confirmada por amigos
e familiares do artista pelas redes sociais. Barroso enfrentava um câncer no
pâncreas e morreu em decorrência das complicações da doença.
“É com imensa tristeza que recebo esta notícia
[…] Que Deus o receba em seu reino de luz.
Meus sentimentos à família”,
lamentou o ator Mario Cesar Nogueira.
A sobrinha do artista, Guiga, fez uma postagem
lamentando a morte do tio.
“Pessoa mais bondosa e carinhosa que já
conheci. Obrigada pela sua generosidade de alma, pelos seus sorrisos largos,
abraços e pelo seu imenso carinho! O céu está em festa aguardando a sua chegada
hoje ao som de Dire Straits, com muito futebol, cantoria e sorrisos! A saudade
é eterna e você mora pra sempre em nossos corações!”.
Amigos de
carreira de Barroso, também prestaram homenagens pelas redes sociais. A Atriz
Tássia Camargo, que dividiu cena com João nas novelas Pão Pão, Beijo Beijo (1983) e Salvador da Pátria (1989),
usou o Instagram para se despedir do “grande amigo e ator”:
“Sempre brincava
com ele dizendo, você não envelhece menino??!!! Ele sempre sorria com sua
gentileza de sempre. Um homem do bem e com grande humor. Que a família sinta-se
abraçada”.
Carreira
O carioca nascido em fevereiro de 1950
interpretou mais de vinte personagens na televisão, entre os mais famosos
estão: Toninho Jiló,
de Roque Santeiro
(1985), o Tavico,
de Estúpido Cupido (1976),
e o Delegado Mesquita,
de Sol Nascente
(2016), seu último trabalho na dramaturgia.
João Carlos Barroso estreou no cinema em 1961,
aos 11 anos, em Pedro e
Paulo, ao lado de nomes como Jardel Filho, Francisco Cuoco e
Jece Valadão. Trilhou carreira na TV, participando de programas na TV Tupi, TV
Rio, TV Continental e TV Excelsior e no Grande Teatro Infantil.
Já na Globo, nos anos 1970, esteve
na última novela em preto e branco da emissora (Estúpido Cupido – 1976) e na
primeira em cores (O Bem Amado
– 1973). Anos mais tarde, participou dos humorísticos Os Trapalhões e Zorra Total.
Fonte: VEJA
Foto: Divulgação