Aquela economia obtida na construção de laje
treliçada, composta de vigota e isopor, pode ser um negócio arriscado e
perigoso em Manaus, é o que alertou o vereador Sassá da Construção Civil (PT).
O assunto foi tema do pronunciamento do parlamentar durante o Grande
Expediente, realizado na terça-feira (16/7), na Câmara Municipal de Manaus
(CMM).
“A população mais carente e de baixa renda,
que utiliza esses produtos de qualidade duvidosa para construir lajes em suas
residências, acreditando que está economizando. Na verdade está convivendo com
os ricos de incêndio ou, de desabamento da suada laje construída com produtos
inseguros e sem conformidade”, observou.
Segundo o parlamentar, no caso do isopor
(EPS), exigidos pela Norma Brasileira de Regulamentação (NBR) nº 11.752/1993,
no critério de flamabilidade, material retardante à chama, há comprovação de
que o produto vendido em Manaus seja inflamável. Já as vigotas estão sendo
produzidas de forma artesal, fora das especificações técnicas, por autônomos ou
microempresas de pequeno porte, as suspeitas empresas de fundo de quintal.
“O problema
é de segurança da construção, isso por que as vigotas e o isopor fabricados no
município são de qualidade duvidosa . Temos suspeitas de que o isopor e as
vigotas produzidas em Manaus não obedecem as especificações técnicas exigidas
pela legislação”, argumentou Sassá.
O vereador garantiu que vai acionar o
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e Instituto
de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), órgãos responsáveis pela
fiscalização e combate de insegurança na construção de
lajes.
Fonte:
Assessoria de Imprensa do Vereador Sassa
Foto:
Robervaldo Rocha
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Política