Com 58 anos, Orlando Amaral sempre se dedicou à segurança durante sua carreira profissional. Natural do Ceará, aos 19 anos concluiu o 2º grau e em seguida prestou concurso público federal para as Forças Armadas. Em 1981 ingressou como aluno-sargento da Força Área Brasileira (Aeronáutica), onde concluiu após dois anos o Curso de Formação de Sargentos (CFS), em Guaratinguetá, São Paulo.
Depois da
conclusão de curso, Amaral se formou na especialidade de controle e
aquisição de peças para aviação e em seguida foi transferido para
Manaus, no Amazonas, onde se instalou e serviu por 20 anos na
Aeronáutica até ser graduado à patente de primeiro-sargento.
"Desde
jovem, aos 19 anos concluí o colégio e prestei o concurso para sargento
da Aeronáutica, até porque vi muitos colegas que já eram militares e eu
queria isso, fui atrás e consegui passar. Aos 23 me formei como
sargento, fiz estágio e fui classificado para Manaus, onde servi por 20
anos na Força", explicou.
De acordo
com nosso associado, ser policial era uma meta em sua vida e, quando
surgiu a oportunidade, prestou novamente concurso e conseguiu aprovação
na Polícia Civil do Amazonas. Segundo Amaral, deixar a vida de sargento
da Força Aérea Brasileira para seguir carreira como delegado de polícia
não foi uma decisão fácil de ser tomada.
"Não foi
uma decisão fácil, eu já possuía 20 anos de carreira na Força, tinha
estabilidade e já tinha meus filhos, então quando eu passei para a
Polícia Civil não foi fácil deixar tudo, mas minha família apoiou e,
como sempre quis ser policial, tomei essa decisão, e hoje tenho a
certeza de que não mais sair da polícia, quero me aposentar na Polícia
Civil", contou.
SERVIÇO
Já como
delegado, o associado da Adepol-AM Orlando Amaral se destacou a frente
de diversas delegacias da capital amazonense, principalmente sob comando
da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD),
onde ficou como titular por oito anos seguidos, cargo jamais ocupado
durante bastante tempo por algum delegado no Amazonas.
Amaral já
chegou ao cargo de delegado-geral de Polícia Civil do Estado, foi
titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS),
integrou a titularidade da Secretaria Executiva Adjunta de Operações
(SEAOP), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), e atualmente, em
2019, ocupa o cargo de delegado-geral adjunto.
CASOS MARCANTES
Entre
diversos inquéritos policiais e investigações como delegado, Orlando
Amaral destacou alguns que marcaram sua carreira. Uma delas foi
investigação que resultou na recuperação de 19 barras de ouro, em 2011.
Outro caso foi de um indiciamento de ex-funcionário da Sony, que furtou
nove jogos originais do "Mortal Kombat", que ainda não tinham sido
lançados no mercado.
"Tivemos
muitos casos, investigações grandes, a da recuperação das barras de ouro
foi uma delas e o caso do Mortal Kombat foi outro que deu bastante
repercussão", explicou.
Orlando
Amaral afirmou que a Polícia Civil é seu legado e que não pensa em sair
de atividade, a não ser por aposentadoria. O delegado-geral adjunto
afirmou que toda sua carreira foi construída de forma correta e que tem a
certeza de que prestou bons serviços para a sociedade amazonense.
Fonte: ASCOM-ADEPOL
Foto: Divulgação
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