Conversas vazadas de um grupo de
WhatsApp de enfermeiros ligados à Coopenure, cooperativa de enfermeiros que
deixa de prestar serviço ao Estado nesta sexta-feira, mostram que os
profissionais atuaram para dificultar o trabalho da equipe da nova empresa que
assume o serviço na rede estadual, após ganhar licitação.
As conversas e imagens compartilhadas no
aplicativo de mensagens (confira abaixo) mostram um trabalho conjunto de
enfermeiros da Coopenure, que atuavam no Hospital e Pronto Socorro (HPS) João
Lúcio e no Joãozinho, para apagar arquivos nos computadores das duas unidades;
substituir pastas com registros de pacientes em macas; retirar materiais de
área de reabilitação; jogar fora algodão e jarras, e, entre as coisas mais
graves, desmontar sistemas de aspiração e jogar fora potes de nebulização
usados no atendimento de crianças no HPS Joãozinho.
O conteúdo das conversas, com imagens, é
gravíssimo, pois, se comprovado, coloca em risco a vida de adultos e crianças
atendidos nas duas unidades.
A Coopenure prestava serviço de enfermagem nas
unidades de saúde do Estado há quase 20 anos e, em licitação realizada este
ano, perdeu a concorrência por apresentar preço muito acima da nova empresa, a
Segeam (Serviços de Enfermagem e Gestão em Saúde do Amazonas).
Fonte e
Foto: Divulgação