Carnaval da lambança em Manacapuru Sobrou reclamação dos foliões para a falta de organização nos blocos de carnavais de Manacapuru. - AMAZON NEWS NO AR

Carnaval da lambança em Manacapuru Sobrou reclamação dos foliões para a falta de organização nos blocos de carnavais de Manacapuru.


As machinhas desafinaram, a folia perdeu o tom, dos blocos sobrou o saudosismo de uma recente época onde pular o carnaval era mais que uma simples brincadeira, era um momento de alegria para os foliões e oportunidade para quase uma centena de pessoas que aproveitavam os blocos para fazer suas vendas e conseguir o sustento da família.
A cidade caminha para trás, e a inercia dos poderes que nos representam, desagrega, e o que vivemos é o retrocesso. Só para se ter uma ideia, houveram duas reuniões com a justiça e os demais órgãos envolvidos com a organização e estrutura da programação do carnaval, e nessas reuniões foi definido os horários dos eventos como sendo das 18h às 1h da manhã, exceção para o Bloco da Maisena, que começaria às 21 e iria até às 3h da manhã.
A pergunta é, onde estavam os representantes da população para questionar tais horários? Se o problema é a questão da segurança, então, significa que as pessoas de bem, perderam para a criminalidade, porque esta tem influenciado na rotina dos moradores da cidade, isso até na hora de curtir uma festa. Quanto a essa questão, faltou emprenho de quem nos representa, bem como da organização do evento que quis jogar a responsabilidade da segurança do evento apenas para a Policia Militar, se tivesse visão, teria oferecido segurança particular para a festa, como outrora se viu por aqui.
Outra coisa, se foi determinado a obrigatoriedade da identificação, então porque não se montou uma estrutura descente para agilizar esse processo, o que vimos foram filas gigantescas de pessoas tentando entrar para curtir o carnaval, tiveram relatos de pessoas que quando conseguira entrar na área da festa, o evento acabou.
Esse poderia ser marcado pelo #carnavaldafila, mas o pior estava por vir. O sapo se afogou no mar de desorganização e morreu na praia, pondo um fim na tradição. Já o Tradicional Bloco da Maisena, também foi marcado pela incompetência da organização, evento marcado para o Parque do Ingá, mas detalhe, o espaço está com energia cortada (dívida entre a Prefeitura e Eletrobrás) desde janeiro, seria então o #blocodaescuridão.
Depois de toda a estrutura de palco e som montada, e a poucas horas do início do evento, enfim conseguiram instalar um gerador, que não aguentou a aparelhagem para o Som ao vivo, restou para os foliões que mais uma vez fez seu papel e compareceram, contentar-se com o famoso e velho hi-fi.
Uma vergonha para a cidade que deveria está atraindo turistas mas está na verdade afastando os próprios munícipes de suas manifestações, e com isso, as tradições deram lugar a decepções. E por fim, parece que todos os blocos tornaram-se um só, o da Fuleragem.
ACÚMULO DE TRAPALHADAS
Essa é só mais uma trapalhada da Prefeitura de Manacapuru, na conta da Secretaria de Turismo da cidade, que mostra mais uma vez a sua incapacidade de organização, sejam em pequenos e/ou grandes eventos.
Foi assim com os cirambar’s, que teve inclusive um realizado para ninguém, em meio ao sol de meio dia na Praça da Matriz, talvez apenas para justificar sua realização. Lembremos portanto, da história da falta do laudo do guindaste, que atrasou em quase duas horas a abertura do Festival de Cirandas de 2018, falha do operacional do festival que ficou a cargo da Prefeitura de Manacapuru através da SEMTUR.
Enfim, são situações não toleráveis, mas repito, que só acontecem por falta de compromisso daqueles que são pagos para nos representar.

Por Érisson Araújo

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