Primeiro ano do governo Wilson Lima reduziu até 10% criminalidade no Estado, segundo Atlas da Violência
Atlas foi divulgado, nesta quinta-feira (27/08), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública
As ações de segurança pública, no primeiro ano
de mandato do governador Wilson Lima, tiveram impactos positivos na redução da
violência, com a queda dos seis principais indicadores criminais. Considerando
os casos de homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte, os
chamados “Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)”, a redução chegou a 10%
em todo o Estado.
Um bom termômetro da melhora nos dados é o
Atlas da Violência, divulgado, nesta quinta-feira (27/08), pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública, e que mostra um cenário de criminalidade pior
em 2018, antes da implementação da nova política de segurança do Governo Wilson
Lima, sob a coordenação do secretário de Segurança, coronel Louismar Bonates.
Produzido em parceria com o Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com dados de 2018, o Atlas da Violência
compila os indicadores de criminalidade de todo o País e é feito com base nas
informações fornecidas pelas secretarias de Segurança dos estados. Eles mostram
que há dois anos, a violência era maior no Amazonas.
Em 2019, houve reforço de operações policiais,
implementação de novos programas e a entrega de novos equipamentos para as
forças policiais. Na capital, esse maior aporte ajudou a derrubar seis
indicadores de criminalidade, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública
(SSP-AM), os mesmos usados em todas as edições do Atlas da Violência.
Capital
- Os homicídios fecharam com queda de 5,8%. Foram 840 casos, 52 a menos que
em 2018. Foi o menor patamar para o crime nos últimos três anos. Além de
diminuir o número de casos, as polícias aumentaram em 26% as prisões de
suspeitos.
Os roubos seguidos de morte, definidos na lei
como latrocínios, também apresentaram redução de 25% no ano passado,
totalizando 39 casos, o menor patamar em seis anos. Os indicadores da SSP-AM
também mostram redução de 5,3% nos casos de roubo. Foi a primeira vez, nos
últimos cinco anos, que o indicador teve redução de um ano para o outro.
“As forças de Segurança têm feito um trabalho
intenso. Fechamos 2019 de forma positiva e, nesse primeiro semestre de 2020, os
dados continuaram baixando. É o reflexo do trabalho policial, a maior presença
de nossos policiais nas ruas, em pontos estratégicos, sobretudo nas áreas
consideradas vermelhas”, afirma o governador.
No primeiro semestre de 2020, os dados de
criminalidade também caíram. Em oito das nove principais tipificações
criminais, houve diminuição no número de ocorrências. Crimes como homicídio
doloso, latrocínio, estupro, furto e roubo apresentaram baixa, fruto do
trabalho integrado das forças policiais.
Os casos de homicídios atingiram o menor
patamar dos últimos sete anos, em Manaus. Na comparação com 2019, a redução foi
de 3%. As maiores quedas foram nos indicadores de tentativa de homicídio
(-28%), estupro (-28%) e roubo (-17%). Além da redução de casos criminais, as
polícias efetuaram mais de 3,3 mil prisões na capital amazonense, relacionadas
a diversos crimes.
Indicador
CVLI – Considerando os Crimes
Violentos Letais Intencionais (CVLI), houve queda nos homicídios (-3%),
latrocínios (-15%) e lesão seguida de morte (-8%).
Apesar da menor queda percentual, os casos de
homicídios apresentaram a menor quantidade para o primeiro semestre nos últimos
sete anos. No primeiro semestre de 2013, a capital registrou 347 homicídios.
Neste ano, foram 352 crimes desta natureza.
Com o registro de 16 casos, os roubos seguidos
de morte, denominados latrocínios, apresentaram o menor quantitativo desde
2014. Já o crime de lesão corporal seguida de morte, com 11 ocorrências, ficou
no menor nível desde 2015.
Com quedas acentuadas, os crimes de roubo e
furto apresentaram redução de 15%. As maiores quedas foram nos casos de roubo e
furto a residências (-22%). Os
registros de roubo alcançaram o menor patamar para o primeiro semestre desde
2015, enquanto os furtos se reduziram ao nível mais baixo desde 2017.
Fonte: SECOM
Foto: Diego Peres
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